segunda-feira, novembro 27, 2006
Educação Inclusiva
A promoção da educação inclusiva, fundamentada no princípio da universalização do acesso à educação e na atenção à diversidade, requer uma filosofia de educação de qualidade para todos. Na busca deste pressuposto é essencial o desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, a ampliação da participação da família e da comunidade nos espaços educacionais, a organização das escolas para a participação e aprendizagem de todos os alunos e alunas e a formação de redes de apoio à inclusão.
O movimento pela inclusão se constitui numa postura ativa de identificação das barreiras que alguns grupos encontram no acesso à educação e também na busca dos recursos necessários para ultrapassá-las, consolidando um novo paradigma educacional de construção de uma escola aberta às diferenças. Dessa forma, promove a necessária transformação da escola e das alternativas pedagógicas com vistas ao desenvolvimento de uma educação para todos nas escolas regulares.
A educação inclusiva é uma questão de direitos humanos e implica a definição de políticas públicas, traduzidas nas ações institucionalmente planejadas, implementadas e avaliadas. A concepção que orienta as principais opiniões acerca da educação inclusiva é de que a escola é um dos espaços de ação e de transformação, que conjuga a idéia de políticas educacionais e políticas sociais amplas que garantam os direitos da população. Assim, a implantação de propostas com vistas à construção de uma educação inclusiva requer mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos.
Texto extraído do site: http://portal.mec.gov.br
Educação Inclusiva requer a implantação de propostas, mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos.
A escola como um todo deve ser replanejada: Planos de Estudos e Regimentos voltados a Inclusão e também aos noves anos do Ensino Fundamental tarefa difícil de se trilhar.
sábado, novembro 18, 2006
Conviver com o diferente
Cada vez mais para que haja uma boa convivência, devemos saber lidar com as diferenças. Diferenças de raçã, classe social, maneira de pensar... Se falamos em educar para as diferenças, muitos remetem-se automaticamente a pessoas portadoras de necessidades especiais, mas as diferenças não são apenas essas. Quando fomos criados, o fomos como seres únicos e portanto diferentes. Temos muitas vezes a tendência de acharmos que somos "iguais".
Conforme a psicóloga: Maria Apárecida Vasconceslos em entrevista dada a revista Mundo Jovem," ensinar a lidar com as diferenças é uma missão das instituições formadoras da identidade, tais como a família, a escola, a igreja, os meios de comunicação. E este ensino começa com a prática das virtudes."
Sem dúvida novamente os educadores tem um papel essencial também na mudança dessa estrutura do "diferente". É na escola que se exercita a convivência com a diferença de forma mais intensa (tarefa a ser construída pelos alunos e professores).
É preocupante também a pseudo-igualdade apregoada por muitas instituições que se analisadas a fundo, continuam excluindo dentro da inclusão.
terça-feira, novembro 14, 2006
Mídias e tecnologias
Estamos iniciando as disciplinas sobre mídias e tecnologias e as expectativas em torno das mesmas são grandes.
Estamos buscando um ensino diferenciado e as mídias sem dúvida, podem servir de parceiras nesta jornada. Mas ainda devemos aprender muito, como usar e como dominar tecnologias novas.
O DVD e a Televisão (instrumentos mais antigos) podem ser explorados de forma inovadora, pelos professores. As interações com colegas servirão de suporte nesta construção e aplicação dos meios midiáticos.
Quanto mais nos aprofundarmos, melhor! Já estamos aprendendo através das leituras e com nossos colegas através das interações. Nossos alunos também nos ensinam muito. Eles estão muito mais abertos ao novo, do que nós mesmos.
Computadores, internet, celulares, câmaras digitais, filmadoras... com o passar do tempo começam a fazer muito mais parte de nossas vidas.
De acordo com os dados levantados pela 2ª Pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC 2006), quase 20% da população brasileira tem computador em casa e 14,5% têm acesso à internet.
Segundo a diretora de Comunicação e responsável pela pesquisa, Mariana Balbone, de 2005 até agora houve um aumento considerável no número de domicílios que têm computadores, de 16,6 para 19,6. Apesar do aumento de computadores, o número de domicílios com internet não apresentou grande crescimento de 2005 para 2006. No ano passado, esse número era de 13% e este ano subiu para 14,5%. Balbone disse que uma das explicações para o baixo crescimento é que os programas do governo são apenas para a compra do equipamento e não para o acesso à internet.
Percebemos ainda com essa pesquisa , que os índices estão muito aquém do desejado e que fatores financeiros são responsáveis por esse distanciamento do uso das tecnologias, dentro dos lares brasileiros.
Felizmente as escolas estão sendo equipadas (mesmo que lentamente) e infelizmente ainda há escolas que possuem laboratórios sem professores que se habilitem a usá-lo.
"A seara é grande....."